Na madrugada desta sexta-feira (26), a notícia mais triste e indesejada pela família e amigos de Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, foi confirmada, pois o padrasto da jovem tatuadora, Thiago Monteiro, reconheceu o corpo da enteada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, por volta de 00h30. A vítima estava sepultada clandestinamente em uma cova rasa, a cerca de 30 km da entrada da cidade de Jacundá, no sudeste do Pará, em uma estrada vicinal.
Segundo o delegado Vinícius Cardoso das Neves, por meio de um trabalho investigativo, os policiais civis puderam chegar ao local onde estava o corpo da tatuadora. De imediato, o padrasto da vítima, Thiago Monteiro, foi informado sobre o achado e partiu rumo a Jacundá junto com uma equipe do Corpo de Bombeiros de Marabá, por volta de 20h30, para reconhecer o corpo da jovem. Ele foi acompanhado pelo irmão “Neto Marabá” e pelo amigo da família, conhecido como “29”.
Segundo as investigações, Flávia Alves foi morta por Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, um tatuador bastante conhecido em Marabá. A esposa dele, identificada como Deidyelle Oliveira Alves, foi presa, na tarde desta quinta-feira (25), no Bairro Pioneiro, em Tucuruí, suspeita de participação na morte de Flávia. O casal se encontra custodiado à disposição da Justiça. Não foi possível saber como a vítima foi assassinada devido ao avançado estado de decomposição do corpo.
Ainda conforme apuração do Portal Debate, uma terceira pessoa envolvida no crime que teria indicado o local onde Flávia Alves foi enterrada na zona rural de Jacundá. A identidade dessa terceira pessoa ainda não foi revelada pelos investigadores.
De acordo com Thiago Monteiro, ao chegar a Jacundá, eles foram informados que uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) já tinha trasladado o cadáver para Marabá para realização de perícia médica. Já no IML, os parentes puderam constatar que o corpo pertencia a Flávia Alves. Familiares, amigos e conhecidos estão desolados com a notícia da morte da tatuadora. O caso deverá se estender pelos próximos anos na Justiça.
Fonte: (Portal Debate)