Na noite de terça-feira (21/11), um jovem, identificado como Lucas Santos Silva, de 24 anos, foi morto a tiros em uma vila de casas, localizada na rua da Cerâmica, bairro São Francisco, em Marituba, na Grande Belém.
De acordo com a Polícia Militar, o rapaz morava em outro endereço, próximo de onde foi assassinado. Ele não tinha antecedentes criminais. Não há confirmação se algum pertence do jovem foi roubado e se a vítima estava sofrendo algum tipo de ameaça.
Até o final da noite, nenhum suspeito do assassinato havia sido identificado ou preso. O caso será investigado pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Homicídios.
Militares do 21° Batalhão fizeram o levantamento das primeiras informações sobre o ocorrido, por volta das 21h. Segundo os agentes, Lucas Silva tinha saído de casa em uma motocicleta para comprar lanche. A suspeita da polícia é de que a vítima já vinha sendo seguida por seus algozes, dois homens que estavam encapuzados em outra moto, não identificada.
No momento em que retornava para casa, já com o lanche, Lucas Silva foi abordado pelos criminosos, que efetuaram os disparos de arma de fogo contra ele. Ainda conforme a Polícia Militar, mesmo alvejado, a vítima conseguiu descer da motocicleta e correr para dentro da vila de casas, deixando para trás o veículo jogado próximo ao meio-fio, um par de sandálias, o lanche e rastros de sangue.
O jovem continuou sendo perseguido pelos assassinos, que invadiram o local e terminaram a execução. Em seguida, os suspeitos fugiram, sem deixar pistas. No entanto, câmeras de segurança instaladas nas proximidades de onde o crime ocorreu poderão ajudar na identificação da dupla.
No local do crime, foram encontradas pelo menos 10 cápsulas de munições deflagradas. Os projéteis estavam entre a moto da vítima e a entrada da vila de casas onde Lucas Silva foi morto. Somente a perícia poderá confirmar o calibre e tipo de armamento utilizado na ação, aparentemente uma pistola 9 milímetros.
Equipes da Polícia Científica do Pará (PCP) fizeram a análise e remoção do cadáver à sede do Instituto Médico Legal (IML), para a realização do exame de necropsia, que vai determinar a causa e esclarecer a dinâmica do crime. Os peritos também coletaram vestígios que poderão ajudar na identificação dos assassinos.
Fonte: (O Liberal)