Morreu neste domingo, 16, aos 41 anos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP). Ele estava em tratamento contra um câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes do corpo.
O político estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na região centro da capital, desde 2 de maio. No dia seguinte, ele foi intubado e levado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) após ter diagnosticado um sangramento no local onde foi constatado o câncer pela primeira vez.
Covas permaneceu um dia na UTI e posou com o filho em 4 de maio para comemorar a melhora. Nos dias seguintes, o prefeito reto como visitas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e do prefeito em exercício Ricardo Nunes (MDB), mas o quadro teve um piora na última sexta-feira, 14, e Covas não resistiu, deixando um filho de 15 anos. Nunes assumirá a prefeitura em seu lugar.
O tucano descobriu a doença em outubro de 2019 ao ser internado para tratar de uma infecção de pele. O tumor chegou a diminuir em 2020, mas outros reapareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano . Em abril, foram identificados também nos ossos . Em 2 de maio, foi internado no Sírio-Libanês, foi levado à UTI no dia seguinte e deixou a unidade em 4 de maio.
Porém, o estado clínico se agravou em 14 de maio. Às 19h30, o boletim médico assinado pelos médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez anunciou que o quadro era irreversível. A morte foi confirmada posteriormente.