A construção da maior fábrica mundial de argila ativada para a produção de cimento, utilizando rejeitos de mineração, foi anunciada pela Vale como parte da estratégia da empresa no aumento das práticas sustentáveis e diminuição dos impactos ambientais.
O projeto precursor da Circlua, empresa criada pela Vale, tem tudo para ser construído em Parauapebas, o que ainda não foi confirmado pela mineradora. A fábrica vai utilizar rejeitos de mineração para produzir matéria-prima na manufatura de cimento, atentando para praticas de responsabilidade ambiental no destino de resíduos, o que norteia os compromissos de sustentabilidade da Vale, com impacto positivo no meio ambiente e na economia local.
Os rejeitos têm potencial para serem transformados em produtos de alto valor agregado e a Vale está investindo e inovando para diminuir as emissões de CO₂ substituindo algumas das das matérias-primas tradicionais para a produção de cimento , como calcário e argila, através da reutilização de rejeitos de mineração e este é um avanço significativo na gerencia de resíduos industriais, que são um desafio ambiental.
A expectativa é que a nova fábrica gere centenas de empregos e impulsione a economia em Parauapebas e região.
Em nota, a Vale informou o seguinte:
A Vale investiu em 2022 na Circlua, empresa voltada ao desenvolvimento e à criação de soluções para a indústria de cimento utilizando como insumo os resíduos de mineração (rejeitos e estéril). Entre as frentes de desenvolvimento, destaca-se uma adição cimentícia para ser incorporada à composição do cimento, melhorando sua performance e reduzindo as emissões de CO2 do seu processo de fabricação. Há um estudo de viabilidade em andamento para avaliar a instalação de uma unidade de produção da Circlua no sudeste do Pará, que utilize como matéria-prima os resíduos oriundos do Complexo de Carajás.
Fonte: ( Gazeta Carajás)
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