Na tarde desta quarta-feira (10), moradores do Bairro Marabá Pioneira entraram em contato com a Redação do Portal Debate para denunciar o consumo de maconha, em via pública, na Orla do Rio Tocantins, em uma praça, localizada próxima à Colônia de Pescadores (Z-230), em Marabá, no sudeste do Pará.
De acordo com os denunciantes, o logradouro público foi transformado em um “maconhódromo” ou “Green Zone” (locais destinados para consumo de maconha), porém, no Brasil, a venda ou consumo da Cannabis Sativa é considerado crime, porque não existem leis que permitam o consumo do entorpecente no país.
Segundo os moradores do local, durante as caminhadas diárias, pela manhã ou no final da tarde, dezenas de “maconheiros” são vistos sentados nos bancos da praça, consumindo tranquilamente a “erva do diabo”. Sob o efeito da droga, muitos usuários começam a ameaçar fisicamente quem passa pela Orla do Rio Tocantins, ao lado do conjunto de quadras poliesportivas.
A maioria das mulheres já teria deixado de fazer sua caminhada próximo à Colônia Z-230 devido a constante importunação sexual praticada por estes indivíduos. As denúncias relatam que, a partir de 16h, o local fica infestado por consumidores da droga. “Eles não escondem nem a cara. Fumam o ‘bagulho’ na frente de quem passa pelo local próximo às quadras poliesportivas com a certeza da impunidade”, relatou um denunciante que pediu reserva do nome.
Os moradores pediram para a Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal de Marabá (GMM) passarem a fazer rondas permanentes entre as árvores e plantas da Praça da Colônia Z-230. “Quando o dia amanhece, os caras já estão lá fumando maconha no meio de todo mundo, na maior ‘cara de pau’. As pessoas que moram na vizinhança ou que utilizam o lugar para realizar exercício físico estão com medo destes maconheiros. O poder público precisa acabar com essa pouca vergonha”, finalizou um morador do Bairro Santa Rosa.
A Reportagem não conseguiu contato com o comando da Polícia Militar nem com comandante da Guarda Municipal de Marabá para relatar a denúncia, mas o espaço estará à disposição dos órgãos de segurança pública para futuros esclarecimentos, sobre as medidas a serem adotadas para se resolver o problema e devolver a tranquilidade de quem mora nas imediações da Praça da Colônia Z-230.
Fonte: (Portal Debate)
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