As altas temperaturas já são sentidas em todo o Pará, e, então, começam a surgir casos de gripe e outras síndromes gripais, razão pela qual os cidadãos devem atentar para a necessidade de atualização do esquema vacinal, inclusive, contra a covid-19. O alerta é do infectologista Alessandre Guimarães. Ele chama atenção para o fato de quem pode ou não pode se vacinar contra a Influenza e covid-19.
“Se o indivíduo estiver gripado, não é recomendado fazer vacina, nem de gripe, nem de covid-19”, observa o médico. Alessandre Guimarães ressalta que as pessoas que apresentem catapora, acometidas de câncer, quem convive com o vírus HIV devem se vacinar contra as doenças.
“Para essas pessoas que são chamadas de grupos prioritários (no caso de câncer e HIV) que a vacina contra essas duas doenças se destina, primeiramente. Se só tivessem 100 doses disponíveis, elas teriam que ser aplicadas apenas em indivíduos com essas condições clínicas, pois são os que atualmente, morrem por tais enfermidades”, destaca.
O infectologista recomenda que “se faz mais de seis meses que a pessoa teve o último episódio de covid-19, deve imediatamente buscar a vacina bivalente, que protege contra a cepa original do sarscov2 e a variante mais atual, ômicron”.
Atualmente, pode-se presumir que a humanidade atingiu a ‘imunidade rebanho’, ou seja, o vírus está circulando (ainda, pois a pandemia não acabou, apenas a emergência global em saúde pública), apenas em indivíduos com ‘fraca’ imunidade contra o vírus (com esquema vacinal incompleto ou há mais de seis meses do último episódio de Covid19). Ainda assim, as formas graves da doença, pode ocorrer nas pessoas com comorbidades ou naqueles que não se imunizaram, como ocorreu com a deputada Carla Zambelli, que chegou a ter que se hospitalar e afirmou “não ter tomado nenhuma vacina”.
Como pontua Alessandre Guimarães, “as vacinas são o maior benefício para humanidade, em termos de saúde pública, só perdendo em importância para “água potável”; a geração que nasceu após a década de 80 desconhece sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e outras, que eram comuns antes do advento da vacina; a idade média do brasileiro, antes das vacinas, era de 45 anos, ganhamos 30 anos a mais; atualizem seu esquema de vacinação, portanto!”, conclui.
Fonte: (O Liberal)