As chuvas torrenciais, que atingiram a República Democrática do Congo na semana passada, deixaram 402 vítimas, segundo confirmou o governo na segunda-feira (8). Outras 3 mil famílias perderam as suas casas. A segunda foi declarada como dia de luto em memória das vítimas.
Como consequência da chuva, vários deslizamentos de terras e inundações foram registrados. “Acabamos de acordar e começamos as escavações que estamos a realizar com o apoio dos nossos amigos da Cruz Vermelha e de vários voluntários”, disse o Thomas Bakenga, administrador da Kalehe, umas das províncias mais afetadas pela tragédia.
A tragédia já é considerada um dos maiores desastres naturais da história recente do país africano. “Acabaram de ser encontrados dois corpos, retirados dos escombros e engolidos pela lama, o que nos dá um número provisório de 402 mortos”, acrescentou.
No último sábado (6), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, descreveu as inundações como mais uma ” ilustração da aceleração das alterações climáticas” e do seu impacto nas nações “que não contribuíram em nada para o aquecimento global”.
Fonte: ( O Liberal)