Segundo o físico Heinz von Foerster, 2026 será um ano horrível para a humanidade. À medida que a população mundial continua a aumentar, juntamente com a insegurança alimentar, a urbanização, o desmatamento das florestas e as alterações climáticas, van Foerster prevê que 2026 será o ano em que estes fatores atingirão um ponto de ebulição.
O físico, nascido em 1911, previu que em 2026 o mundo enfrentará um nível populacional catastrófico, usando a matemática para prever um cenário de “Dia do Juízo Final”, onde os recursos não conseguiriam sustentar o crescimento humano.
A previsão de Von Foerster está enraizada em equações complexas, que projetam um crescimento exponencial da população para atingir níveis insustentáveis até 2026.
A teoria do físico reacende as discussões sobre o controle da natalidade e a gestão ética da população como ferramentas para prevenir potenciais crises de superpopulação.
Ainda a respeito do crescimento populacional, o economista inglês Thomas Robert Malthus, nascido em 1766, teorizou que o abastecimento de alimentos sempre será ultrapassado. Ele afirmou que a melhoria da humanidade é impossível sem limites estritos à reprodução. Os avanços tecnológicos nas áreas da agricultura e da produção alimentar melhoraram a situação desde a época de Malthus, mas a superpopulação ainda é uma grande preocupação.
O avanço da tecnologia aumentou significativamente a produção alimentar, evitando a Crise Malthusiana, mas também levantando questões sobre a sustentabilidade a longo prazo e o impacto ambiental.
Além disso, o aumento da população acelera as questões ambientais, desde a destruição de habitats até as alterações climáticas, reforçando a necessidade de estratégias sustentáveis de gestão populacional e de recursos. As mudanças climáticas representam ameaças significativas à sustentabilidade da população, necessitando de medidas urgentes para mitigar os seus efeitos e adaptar-se às novas realidades.
Outra questão que, segundo a previsão, será impactada é a procura por água. À medida que as populações crescem, também aumenta a procura por tal coisa que é vital ao ser humano. Portanto, são necessárias estratégias de gestão e conservação para contornar problemas de escassez.
Os críticos da previsão de von Foerster argumentam que a engenhosidade humana e os futuros avanços tecnológicos podem mitigar os riscos de superpopulação. Ademais, apontaram que previsões anteriores de crises populacionais revelaram-se muitas vezes erradas, provando a complexidade da previsão do desenvolvimento humano e da utilização de recursos.
Embora 2026 sirva como um ano crucial na teoria de von Foerster, a visão de longo prazo para a humanidade deve incluir estratégias para o crescimento sustentável e a gestão de recursos.
Fonte: (TNonline)